Olá humanos!
Bem, como tudo na vida muda ou evolui, resolvemos que esse ano de 2017 será de realizações diferentes...
Traremos novos animais de outros países?, Não posso dizer que sim e nem que não, o que posso dizer é que estamos focados mais em qualidade, qualidade que por si sempre tentamos mante-lá ou melhora-lá.
Nosso foco principal esse ano será na ‘evolução’ dos ratos que já temos; seja a genética de Portugal/Americana/brasileira, nesses anos que temos como criatório, erramos e acertamos também, mas o que queremos hoje é não errar onde erramos e assim construir algo melhor com esse aprendizado.
A cada ano temos idéias novas que são superiores ao ano anterior, fazendo assim o hobby crescer de certa forma e fazendo as pessoas terem uma déia totalmente diferente de como o hobby era antes.
Perceberam que eu (Maicon) fiquei ‘distante’ por certo tempo?
Afastei-me por dois motivos
1 – Trabalho, o que está ocupando muito o meu tempo.
2 – Queria pensar como eu poderia melhorar minha criação.
E, és que surgiram algumas idéias, que ao decorrer do ano vocês saberão. Mas de anti-mão posso contar-lhes uma; até o final de abril o Rattaria Brasil só disponibilizará os bebês com contrato de venda e compra além de já disponibilizar os atestados pelo Vet RT, isso dará mais segurança para quem está comprando e mais segurança para mim que estou vendendo.
E, com um novo ciclo decidimos também alterar nossa logo, não que a primeira não nos agrade, mas queremos repaginar tudo, até mesmo todos os alojamentos da criação, até mais tardar junho, tudo estará renovado como ninguém nunca viu antes.
A nova logo como podem observar já diz tudo; diversidades de padrões que temos em nossa criação, claro que colocamos os nossos favoritos rs, o mapa do Brasil simbolizando nosso país e, claro o nosso nome.
Vocês poderão ver modelos diferentes da logo, pois ela irá se encaixar de acordo com cada situação, mas aonde vocês verem um desses ratinhos com o nome do Rattaria saibam que é nossa marca oficial a partir de hoje
<3
E, aguardem, teremos muitas surpresas esse ano...
Para quem ainda não conhece o trabalho do Rattaria, deixarei aqui alguns links:
Encontro com Fátima Bernardes:https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=808902015911369&id=518193168315590
Minha criação:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=854830014651902&id=518193168315590
A importância de ter um Veterinário Especializado:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=876748292460074&id=518193168315590
Pré-desmame:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=578190179040857&id=100005496403938
Interatividade e pré-desmame na sociabilidade com outros filhotes:
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=526607920865750&id=100005496403938
Bjos e lambidas, Maicon Meirelles!
Confira essa publicação no Facebook. Publicada original por Maicon Meirelles em 15/02/2017.

Para um reprodutor amador, reproduzir ratos envolve uma combinação de métodos de reprodução. Começando com ratos de alta qualidade, "inbreeding", "line breeding" e ocasionalmente "outcrosses" ajudarão um reprodutor a atingir o objetivo de melhoramento da linha.
Melhoramento da linha envolve vários fatores: saúde, temperamento e conformação. Os três métodos usados para reproduzir seletivamente uma linha com esse objetivo são "inbreeding", "line breeding" e "outcrossing".
Acompanhar os filhotes e futuras gerações de qualquer linha (ou outcross) provê dados essenciais.
Definição de linha
(Traduzida livremente da definição do Merriam-Webster dictionary)
1. Família, linhagem
2. Uma estirpe produzida a mantida especialmente por reprodução seletiva
Uma linha não é algo que aparece da noite para o dia, pode levar anos e envolve múltiplas gerações usando inbreeding e line breeding. A reprodução em seqüência de animais não relacionados não designa uma linha.
Parece ser uma prática comum em alguns lugares fazer outcrossing repetidamente (geração após geração) sem testar questões de saúde, sem parar para avaliar os ratos, sem tentar fixar traços desejáveis, etc. Essa prática não concorda com a definição de ter uma linha (ou linhas) e não deveria ser referida como tal.
Outcrossing pode ser usado para fortalecer ou adicionar traços a uma linha, mas é o inbreeding dos filhotes resultantes com a fundação da linha que ajuda o resultado a se manter fiel à definição de uma linha.
Animais vindos de outcrossing cujos filhotes são cruzados com outros animais vindos de outcrossing não se tornam uma linha relacionada, ou sub-linha, mas denotariam uma nova linha ou "ramo".
Line Breeding
Line Breeding é um termo que reprodutores usam para denominar a família de ratos resultantes de inbreeding que começa com um único par de ratos de fundação. Ratos dentro de uma linha serão da mesma (ou aproximadamente da mesma) linhagem.
Definição de Linhagem
(Traduzida livremente da definição do Merriam-Webster dictionary)
1: descender em uma linha de um projenitor comum
2: um grupo de indivíduos que descendem de um ancestral comum; especialmente um grupo de pessoas cujo ancestral comum é tido como seu fundador
Line breeding é conseguido através do cruzamento de irmãos, bem como pela cruza de ratos menos relacionados (tia/sobrinho, tio/sobrinha, prima/primo, avós/netos).
Line breeding é usado para definir certas características, bem como para eliminar pontos negativos, portanto, é importante não cruzar dois animais que têm o mesmo problema.
Também não se deve cruzar ratos relacionados apenas por causa do pedigree, nem todos os ratos de uma ninhada são os mesmos geneticamente.
Considerar traços de saúde, temperamento e características físicas irá permitir que um criador escolha os casais de ratos corretos para cruzar, não apenas porque eles são relacionados ou por um apego sentimental.
Inbreeding
Definição de Inbreeding
(Traduzida livremente da definição do Merriam-Webster dictionary)
1: o cruzamento de indivíduos estreitamente relacionados, especialmente para preservar e fixar características desejáveis e para eliminar características desfavoráveis de um plantel.
Inbreeding é usado extensivamente na reprodução de muitas espécies e pode ser usado para definir um traço positivo ou identificar um traço potencialmente negativo dependendo das escolhas feitas.
Quando dois ratos desconhecidos, ou mesmo ratos de diferentes linhas conhecidas, são reunidos para uma reprodução a prole pode parecer robusta e livre de problemas genéticos indesejados. Fazer uma reprodução de teste com irmãos e/ou reproduzir um dos filhotes com um dos pais pode ajudar a identificar traços indesejáveis, dobrando-se os reccesivos dos dois pais diferentes.
É dito, por alguns, que a reprodução de teste pode criar filhotes com problemas genéticos. Ás vezes isso é verdade, contudo é importante que este teste seja feito para que a saúde e a viabilidade da nova linha possam ser avaliadas e a linha possivelmente interrompida se houver problemas.
Sem múltiplas reproduções de teste, os traços recessivos negativos são varridos pra baixo do tapete e podem ser perpetuados indefinidamente, aparecendo somente mais tarde em um pool genético muito maior.
Tolerância ao Inbreeding
Diferentes espécies têm diferentes graus de tolerância ao inbreeding. E há situações, como quando se trata de espécies ameaçadas, onde a reprodução de parentes muito próximos pode ser desastrosa.
Em algumas populações de mamíferos, um elevado coeficiente de inbreeding pode levar à depressão de consangüinidade. E a causa nem sempre é o acúmulo de "maus" traços. É possível que a porcentagem natural de certos genes "letais" que cada organismo carrega sem efeitos adversos acumule e cause problemas como deficiências imunológicas e infertilidade.
Com ratos, o quociente de inbreeding seguro é bastante elevado. Em laboratórios, uma linhagem nem sequer é considerada "inbreed" até a 20ª geração. Linhagens "inbread" de laboratório são muitas vezes obtidas por reprodução de irmão e irmã a cada geração. É importante, na pesquisa, usar animais saudáveis que sejam tão geneticamente semelhantes quanto possível para que os resultados dos testes sejam consistentes.
Outcrossing
Definição de outcrossing
(Traduzida livremente da definição do Merriam-Webster dictionary)
substantivo:
1: um cruzamento entre indivíduos relativamente não aparentados 2: a prole de um outcross.
verbo transitivo:
1: cruzar com um indivíduo ou estirpe relativamente não aparentada.
Outcrossing é feito para introduzir traços que estão faltando em uma linha. Os genes dominantes, como o rex, serão exibidos na primeira geração.
Os genes recessivos como o responsável pela orelha do dumbo ou uma diluição de cor aparecerão tipicamente na segunda geração se os filhotes do outcross (que agora carregam mas não exibem o traço) forem cruzados novamente com um dos pais usados no outcrossing (que exibe o traço e é, portanto, homozigótico para o traço) ou se os irmãos forem cruzados entre si.
Tipo & Outcrossing
Alterando a cor
A cor da pelagem de um rato pode ser alterada cruzando o rato com um rato de outra cor e em seguida cruzando de volta um filhote com o primeiro rato.
Fazer um cruzamento com um rato que apresenta uma diluição na cor dos olhos também pode alterar a cor em uma linha. Por outro lado, o reforço de uma cor pode ser conseguido através da reprodução de ratos com menos diluições.
Modificando a Estrutura Física
Outcrossing pode ser usado como uma ferramenta para melhorar os olhos ou orelhas (forma, posicionamento ou tamanho). Também pode ser usada na esperança de melhorar o tamanho, forma e/ou comprimento do corpo, cabeça ou rabo.
Adicionando ou Modificando Padrões ou Marcas
Cruzamento com ratos com marcações ou padrões de pelagem pode permitir que você adicione ou melhore o traço em sua linha.
Temperamento e Outcrossing
Pouco é sabido em como o bom temperamento pode ser melhorado com outcrossing. E às vezes pode ser difícil determinar se os problemas de temperamento são ambientais ou genéticos. Geralmente a ação mais segura é evitar a criação de qualquer animal com um temperamento pobre, particularmente se o rato mostra agressividade.
Questões de Saúde e Outcrossing
Outcrossing pode ser usado para melhorar o vigor em uma linha que vem de inbreeding ou line breeding a muitas gerações caso as ninhadas pareçam tornar-se consistentemente menores ou os filhotes já não tenham a saúde forte (vigor) ou tamanho que normalmente é visto nessa linha.
Também pode ser feito em um esforço para "produzir" um traço médico em particular, como uma tendência para tumores, diabetes ou em uma linha que exibe um defeito genético como o megacólon.
Considerando que um grande número dessas questões está enraizado na genética, fazer um outcross nem sempre elimina um problema, pode ocultá-lo e perpetuá-lo.
Outcrossing pode eliminar um problema de saúde ao longo do tempo se os animais corretos forem escolhidos para reprodução: os que de alguma maneira não carregam o(s) gene(s) recessivo(s), bem como ratos outcrossed que também não carreguem o gene problemático.
Com bastante frequência, fazer outcrossing para se livrar de um problema apenas oculta os recessivos, permitindo que o traço negativo apareça mais tarde na linha (e em outras linhas, à medida que os ratos são usados em outcrosses).
Um exemplo de boa intenção, mas não necessariamente bem pensado de outcrossing, envolve a cruza de linhas de hairless que têm problemas de lactação. Cruzar fêmeas com pêlos que portam o gene hairless garante que os filhotes delas com um pai hairless serão bem alimentados. Infelizmente, há uma boa chance de que muitos descendentes ainda carreguem os genes que contribuem para a ausência de lactação.
Algumas questões estão ligadas a certas características, como é o caso em "high white rats" que são associados com megacólon aganglionar. Reproduzir em direção contrária a um certo traço só pode ser realizado ao reproduzir em direção contrária às marcações.
Considerações para um criador amador - Outcrossing
Ao fazer um outcross, pense cuidadosamente sobre qual animal trazer para sua criação, considere a razão pela qual você está escolhendo este rato em particular e se o rato irá complementar os ratos com os quais você está trabalhando.
Você quer melhorar esses poucos traços com o outcross, mas você não quer arruinar o trabalho que você já fez. Com cada traço positivo o novo rato também estará trazendo cada problema e fraqueza de sua própria linha e a adicionando à sua.
Dicas
Conheça a história do rato para outcross (saúde, temperamento e genética)
Tenha um objetivo em mente ao escolher um rato para outcross.
Cruze somente com alguns ratos de sua linha existente.
Faça uma cruza de teste após um outcross para verificar questões negativas usando inbreeding (entre irmãos ou novamente com um dos pais).
Acompanhe os filhotes entregues a outros criadores ou tutores.
Deixe os filhotes amadurecerem pelo maior tempo possível antes de reproduzir novamente para ter mais tempo para avaliar a saúde e o temperamento.
Espere para reproduzir os ratos vindos de outcrossed novamente com sua linha original, especialmente se o outcross tem um um ratp pouco conhecido ou de histórico desconhecido.
Considerando a possibilidade de que cada outcross pode causar muitos problemas ao longo das próximas gerações, pode não valer a pena correr o risco de arruinar seus anos de trabalho.
É sábio manter uma parte da linha livre de outcrosses para garantir a perpetuação da linha saudável no caso de um outcross ter resultados negativos.
Você não quer trazer algo que vai lhe dar um novo problema para "criar".
Estirpe (strain)
Uma estirpe é uma variação de uma espécie em particular que possui pequenas diferenças em suas características (fisiológicas ou químicas), embora ainda seja a mesma espécie.
Uma estirpe requer homozigose através de métodos de inbreeding com parentes bem próximos, tais como a cruza irmão/irmã ou cruzamento dos filhotes com os pais.
Homozigose é a presença dos mesmos alelos em um ou mais locus, é ter "igualdade genética".
A palavra "strain" vem da palavra do inglês médio "streen": significando prole, linhagem, assim como do "streon" inglês velho: significado ganho, aquisição.
Uma definição de estirpe (Traduzida livremente da definição do Merriam-Webster dictionary)
1 : um grupo presumido de ascendência comum com distinções fisiológicas claras, mas geralmente sem distinções morfológicas (estruturais)
2 : caráter, qualidade ou disposição herdada ou inerente
As estirpes de laboratório podem incluir: estirpes endogâmicas (inbred), vindas de outcrossing, e sub-estirpes. No laboratório, são necessárias 20 gerações de inbreeding para produzir uma linhagem que será 95% geneticamente similar. Com 40 gerações consanguíneas a porcentagem atinge 99,5%.
Origem e uso
Origem
Os ratos foram utilizados pela primeira vez na Europa para estudos nutricionais já em 1850. Com o passar do tempo ratos foram mantidos em laboratórios e utilizados para outros testes.
A endogamia específica de ratos foi alcançada primeiramente na América. As mais antigas estirpes conhecidas de ratos endogâmicos foram iniciadas por Helen Dean King em 1909 no Instituto Wistar na Pennsylvannia. Ela tinha duas linhas de ratos albinos, um dos quais ficou conhecido como o rei Albino (mais tarde chamado de estirpe PA).
Em 1920 ela atigiu a 135ª geração de endogamia da linha PA.
King também iniciou uma linhagem endogâmica de ratos noruegueses selvagens que ela capturou localmente. Quando atingiu a geração 35ª foi designada a estirpe BN (Brown Norway).
Outra cientista da Wistar, Margaret Dean Lewis, foi a fundadora da linhagem LEW (Lewis) que atingiu sua 8ª geração em 1956.
Estas estirpes foram a origem, quer em parte ou no conjunto de muitas das estirpes, do rato moderno. Os descendentes diretos das estirpes Wistar ainda estão em uso hoje.
Uso
A fisiologia do rato, bem como a sua curta vida, o tornou o animal de laboratório mais responsável pelos avanços na medicina. Ter tantas estirpes estreitamente relacionadas no laboratório é importante para fornecer dados consistentes aos pesquisadores. Isso fornece linhas de ratos sem problemas aparentes de saúde ou doença, assim como ratos com problemas genéticos específicos.
Os ratos sem problemas genéticos aparentes ajudam os pesquisadores mais sobre coisas como doenças patogênicas, lesões neurológicas, toxicologia, comportamento e farmacologia.
Ratos com problemas genéticos específicos são usados por pesquisadores de medicina comparativa para aprender mais sobre o processo da doença e distúrbios genéticos, comportamento, tratamento de doenças, causas de distúrbios e farmacologia.
Pesquisas de medicina comparativa envolvendo ratos, embora ás vezes difíceis para os amantes de ratos lidarem, tem permitido que médicos aprendam mais sobre o tratamento e prevenção de muitas das quão as pessoas sofrem, como câncer, diabetes, defeitos de nascimento, e muitos outros.
Confira esta publicação no Facebook. Publicada originalmente por Maicon Meirelles no dia 21/02/2017.
Afinal de contas o que eu tenho?
Entenda nesse post o real padrão do seu rato, vínhamos vendo muitas dúvidas sobre, então esse post irá lhe esclarecer sobre o tipo de pelagem que seu rato têm.
Hairless
Pele fina, brilhante, bastante translúcida, limpa de cicatrizes ou burbulhas, tão desprovida de pelos quanto possível. A pele deve ser de qualquer coloração ou padrão reconhecidos, e as rugas são permitidas. Os olhos podem ser de qualquer cor, desde que vivos e sem problemas. As orelhas devem ser bem grandes e sem vincos. Os bigodes podem ser curtos ou inexistentes, sendo normalmente encaracolados.
Genética: hr/hr
Rex
Pelagem uniformemente densa e não excessivamente áspera, com tão poucos "guard hairs" quanto possível. Os pêlos são encaracolados em todo o corpo, mas não tanto na barriga. Bigodes também encaracolados. A cor deve ser de qualquer coloração ou padrão reconhecidos. Nos casos de variedades silver ou com manchas deve-se ter em conta o menor número de guard hairs.
Genética: os rex originais devem-se a um gene dominante Re.
Double Rex
Ratos Double Rex como o próprio nome já diz, são ratos com o gene duplo da variedade Rex.
Esses ratos perdem parte de seus pêlos, e alguns chegam a "parecer" Hairless, porém o mais comum é que eles fiquem com uma parte boa de pêlos e em alguns pontos sem pêlos. Já vi em minhas cruzas ao longo do tempo que podemos produzir algumas variedades de duplo Rex, alguns com pêlos muito ralo, mas que cobre todos seu corpo, como também outros que têm falhas nos pêlos.

Patchwork Rex
Ratos Patchwork Rex tem pêlos que mudam durante toda a sua vida, com o seu pêlo caindo e crescendo de volta em lugares diferentes como um patchwork (mistura) sempre em mudança. Assim nunca serão no dia seguinte como eram no dia anterior, seus pêlos é geralmente grosso e pode parecer ondulado (como efeito de ondas no mar), ou reto.
Patchwork Rex é causado pela duplicação do gene ReRe com modificador.
Estes ratos precisam de um pouco mais de atenção, como a ausência de pêlos torna-os extra sensível ao frio. Eles também são mais propensos a se machucar quando se coçarem devido à sua ausência de pêlo em algumas partes do corpo e unhas afiadas.

Fuzzy
Ratos Fuzzy foram extintos do fancy a alguns anos, não se sabe ao certo quando foi visto um pela última vez. Sua pelagem era rala e em alguns havia perda de parte dos pêlos ao decorrer do corpo, se parecendo muito com Double Rex, porém são de genes diferentes. Não temos Fuzzy no BR, e até mesmo lá fora há muitos criadores e especialistas no assunto dizem que não existem mais. Falaremos mais em outro post.
Rex x Rex
Re/- x Re/-
25% Re/Re (Double Rex)
50% Re/- (Rex)
25% -/- (standard)
Double Rex x Rex
Re/Re x Re/-
50% Re/Re (Double Rex)
50% Re/- (Rex)
Fuzzy x Fuzzy
fz/fz- x fz/fz
100% Fuzzy
NÃO TEMOS FUZZY!!
Fuzzy x Rex
fz/fz x Re/-
50% Re/fz Rex portador de Fuzzy
Standard portador de Fuzzy
50% fz/- standard portador de Fuzzy
Re/- x -/- Pelagem standard (comum)
50% Re/- (Rex)
50% -/- (Standard)
Re/- X -/re
25% Re/- (Rex)
25% Re/re (Rex portador de Rex recessivo)
25% -/- standard
25% -/re standard portador de Rex recessivo
*Não temos Rex recessivo*
hr/hr x hr/hr
100% hairless
100% inbreending!
Tendo a linha certa, não terá problema.
fz/fz x hr/hr
100% standard! Portadores de Fuzzy e hairless
Veja a postagem no facebook aqui.
Cromossomos em humanos e ratos:
Cada um tem número diferente de cromossomos. Todos nós temos um cromossomo da nossa mãe e um do nosso pai em cada par. As bactérias e espécies simples que dividem em vez de reproduzir com macho e fêmea simplesmente fazem cópias de si mesmos como seus descendentes. Os cromossomas são estruturas em forma de fio localizadas no cérebro, ou núcleo de cada célula de planta e animal. Eles são constituídos por proteínas e uma única molécula de ADN, ou ácido desoxirribonucléico. O centro ou parte onde cada travessões cromossômicas individuais, é chamado centrômero, e as extremidades são chamados telômeros. Centrômero ajuda o cromossomo quando se divide, que é toda uma outra lição.
- Humanos Têm 46 cromossomos, 23 do pai e 23 da mãe. Um dos 46 pares de um ser humano é o seu par sexual. Os cromossomos sexuais são XX para fêmeas e XY para o sexo masculino. Há mutações que podem tornar uma pessoa com cromossomos estranhos. Como trissomia 21 ou síndrome de Down, em que o humano tem um cromossomo extra do par 21.
O gene Y, em apenas machos, contém um gene chamado o gene SRY. Isto determina que o macho é um macho. Animais e seres humanos pode até ter cromossomos sexuais estranhos como uma mulher que têm um cromossomo X extra, faltando um X ou mesmo com um Y que apenas os machos são suposto ter. A maioria destes problemas dos cromossomas sexuais faz o animal estéril ou incapaz de ter filhos. Ratos têm 42 cromossomos então 21 pares e um desses 21 pares é o seu par sexual, assim como a nossa.
Dominantes genes x recessivos genes:
Dominância, de acordo com as leis das genéticas descobertas por Gregor Mendel, se refere à propriedade de alguns alelos, chamados de alelos dominantes, e, por convenção, representados por letras maiúsculas, como A, se manifestarem no fenótipo mesmo na presença de outros alelos, chamados de alelos recessivos e representados por letras minúsculas, como a.
Ainda de acordo com Mendel, um indivíduo pode ser, em relação às características genéticas, classificado como homozigoto ou heterozigoto. Um indivíduo homozigoto tem, para esta característica, dois alelos iguais, como AA ou aa, enquanto o heterozigoto tem alelos diferentes, no caso Aa (e é indiferente a ordem, aA = Aa). O fenótipo é a combinação do genótipo com elementos ambientais, sendo que, nos casos onde existe um alelo dominante (no caso, A), o indivíduo heterozigoto terá o mesmo fenótipo do indivíduo homozigoto com o alelo dominante.
Gregor Mendel fez experimentos com plantas, e, por várias gerações, cruzou cada planta com ela mesma, de forma a obter indivíduos que fossem geneticamente mais puros.
Ao cruzar plantas com flores púrpuras com plantas com flores brancas, o resultado, nesta primeira geração, foram apenas plantas de flores púrpuras. Porém, ao cruzar duas plantas da primeira geração, ele observou que a segunda geração se compunha, em 75% dos casos, de plantas de flor púrpura, e em 25% dos casos, em plantas de flor branca.
O modelo elaborado para explicar estes dados foi que cada indivíduo possui dois fragmentos de informação para codificar cada característica (ou seja, são diplóides). Após várias gerações de auto-cruzamento, estas duas informações são iguais. Durante a formação do gameta, este recebe apenas um dos dois elementos da informação, sendo chamados de haplóides. Ao combinar dois gametas, um gameta paterno e outro materno, é recomposto o indivíduo diplóide. Quando os dois pedaços de informação são iguais, o indivíduo é chamado de homozigoto, e quando são diferentes, de heterozigoto.
A experiência das plantas, então, pode ser esquematizada abaixo. A geração inicial é formada apenas de indivíduos homozigotos, respectivamente AA para as plantas de flor púrpura, e a para as plantas de flor branca. Na primeira geração (chamada F1), como todos os gametas de um lado são A e todos os gametas do outro lado são a, todos os indivíduos são Aa. Na segunda geração (F2), o pai pode fornecer a informação A ou a informação a, com igual probabilidade, e a mãe pode fornecer, igualmente, A ou a, com igual probabilidade, assim, esta geração é formada por 25% de indivíduos AA, 50% de Aa (igual a aA) e 25% de aa. Como a informação da flor púrpura é dominante sobre a informação da cor branca, na geração F1 todas plantas tem flor púrpura, e na geração F2 3/4 das plantas tem flor púrpura
Gene recessivo:
Gene recessivo é um gene cuja característica não aparece expressa, no estado heterozigótico. Um gene recessivo só produz a sua característica quando o seu alelo está presente nos dois pares de cromossomas homólogos (arranjo homozigoto), e só se manifesta na ausência de seu gene contrário " dominante." Geralmente genes recessivos, estão ligados a cores, mas podem caracterizar também síndromes, doenças, causadas por genes recessivos anormais como é o caso do daltonismo.
Cores Base:
Um exemplo são as cores de base de todos os ratos, Agouti que é um gene dominante e Preto que é um gene recessivo. Cada rato é Agouti ou Preto com base. Agouti e Preto compartilham a mesma letra genética. "AA” é o gene dominante homozigótico e é Agouti. Homo significa o mesmo, e como você pode ver “AA” é duas das mesmas letras maiúsculas, ou dois genes Agouti dominantes. Um rato de base de Agouti dominante homozigoto não pode fazer ratos de base Preta, ele só irá fazer Agouti.
- A Cor preta é a Homozigoto recessivo representado por duas letras minúsculas “aa”. Quando emparelhado com um rato com o mesmo gene torna-se um, que é um gene dominante Heterozigoto.
Códigos genéticos das bases Agouti e Preto:
A/A Agouti Homozigoto
A/a Agouti Portador de Preto
A/- Agouti
a/a Preto
Albino
Falar em Albinismo daria um post enorme, então vou simplificar aqui apenas com os códigos relacionados a eles...
- Albino pertence à classe de c-locus, um rato Albino pode mascarar ou esconder outros genes ou características no fenótipo, exemplo:
c/c Albino Homozigoto
A/a cc Albino que esconde Agouti portador de Preto
a/a cc Albino que esconde Preto
C/c Albino Heterozigoto
• Portar – Ter apenas uma copia do gene
• Esconder – Significa que o gene expressado não permite que o outro gene apareça.
Todas as cores que não são Agouti ou Preto são chamadas “Diluted”, mas, como AFRMA anteriormente diz cada cor é Agouti ou Preto com base.
Diluídores
RED, diluídor olhos vermelhos " rr " e PED, diluídor olhos rosa " pp ", são um pouco diferentes, porque com RED ou PED trabalham de forma diferente, porém alterando a cor dos pêlos dos ratos em questão, funcionando como um “alvejante”.
Por exemplo:
Um rato Preto + RED = Um rato beige a/a r/r ou um rato Agouti + RED = Fawn A/- r/r.
Modificadores são escritos acima das letras genéticas ou entre parêntesis exemplo:
H (i) H (i) é o duplo Irish, a (i) é o modificador Irish, duplo Irish é Self HH, um gene dominante homozigoto, com dois modificadores Irish.
Ainda a muito para ser falado, mas para entender melhor sobre as outras questões é preciso entender sobre toda essa base dada a cima, só assim entenderão o que virá nos próximos artigos, essa é apenas a base de todo rato e da genética relacionada a eles, então para entender sobre as outras variedades é preciso estudar e entender tudo que foi falado aqui, caso tenham alguma duvida estarei à disposição para ajudar no que for preciso.
Texto por Maicon Meirelles.
Veja a postagem no facebook aqui.

O termo quarentena significa separar e isolar para prevenir a propagação de uma doença.
Isso inclui: infecções bacterianas, vírus, fungos e parasitas (internos e externos) entre outros...
A quarentena deve ser feita em um local separado de onde os ratos residentes ou em manutenção vivem, um ambiente de quarentena persistente é possivelmente a maneira mais eficiente para prevenir a doença e/ou morte por doença contagiosa em uma colônia. Durante o período de quarentena é necessário uma atenção rigorosa para determinar quaisquer sinais de doença. É aconselhável familiarizar-se com sinais de doenças comuns/não comuns em ratos, e encontrar um veterinário que trate de ratos no caso de você ver a doença durante a quarentena.
Aqueles envolvidos com ratos (normalmente criadores ou pet home), usam níveis de quarentena variando de nenhum, a muito relaxado, a rigoroso.
O tipo de quarentena utilizado dependerá das necessidades associadas à colônia e das preferências da pessoa que mantém a colônia. Infelizmente, se o nível de quarentena não é alto o suficiente para o cenário em particular, coloca os ratos em risco.
Nota: Os ratos e outros roedores também podem “transportar” a doença. Tome cuidado com forrações, alimentos ou abjetos externos, pois os mesmos podem conter parasitas/patógenos.
Quadros de tempo de quarentena
Ratos Novos ou Devolvidos - Tempo de Quarentena
A quarentena mínima absoluta para trazer ratos a sua colônia é de 14 dias. Isto abrange a aquisição de novos ratos ou o retorno de ratos residentes para a colônia após a exposição a outros ratos ou seja; co-reprodução, colocações e retornadas, etc...
Ao adquirir um novo rato seja ele de uma loja de animais, criadores, ou instalações de resgate, verifique-os para sinais de doença em primeiro lugar, Isso ajudará a reduzir o risco de exposição aos outros ratos.
Este será tempo suficiente para detectar certos vírus perigosos (como SDA e Sendai), infecções bacterianas óbvias, ectoparasitas (como ácaros, pulgas e piolhos) e possivelmente parasitas internos.
Geralmente o tempo de quarentena para infecções parasitárias externas é de 3 semanas. A quarentena começa no primeiro dia do tratamento. O tratamento deve incluir o ambiente, bem como o rato.
Em geral, uma quarentena de duas semanas não alertará a infecções virais assintomáticas como o parvovírus (incluindo o vírus Kilham) ou a doenças persistentes como o bacilo CAR (Cilia Associated Respiratory).
Se surgirem problemas de saúde durante a quarentena, procure um tratamento imediato de um veterinário qualificado. A quarentena vai começar de novo depois que o rato se recuperou e acabar quaisquer medicamentos que podem mascarar sinais de doença. Se qualquer rato é introduzido no grupo, também é necessário iniciar a quarentena.
Sinais de doença podem incluir mas não estão limitados a qualquer um dos seguintes:
· Secreções de porfirina nos olhos ou no nariz
· Espirros
· Sibilância
· Pêlo áspero
· Respiração dificultada
· Letargia
· Postura encurvada
· Inchaço no pescoço ou no corpo
· Abscessos
· Scabs ou prurido
· Diarréia
· Prisão de ventre
· Falta de apetite
· Ulcerações oculares, hemorragias ou inchaço
· Identificação visual de parasitas incluindo ninhadas de piolhos
· Odor anormal do rato
· Fezes ou urina com cheiro anormal
· Distúrbio respiratório
· Inclinação da cabeça ou andar anormal
· Densidade
Nota: As preocupações de quarentena podem não ser as mesmas em diferentes áreas / países dependendo da prevalência e / ou virulência de patógenos específicos.
Quadro de tempo de infecção e pós-infecção-quarentena
Durante uma infecção ativa nenhum rato deve entrar ou sair da colônia. Toda reprodução deve ser interrompida para evitar a perpetuação da doença. Depois de uma colônia ter sido exposta a uma doença contagiosa é essencial para quarentena-los, de modo a não espalhar a doença para os outros. A duração da quarentena depende do agente patogénico envolvido, do tamanho da colónia e da sua reprodução. Levará mais tempo para ter certeza de que a doença não passou para um grupo maior.
Surtos em uma colônia geralmente tendem a ser de natureza viral. Embora os vírus não possam ser tratados, é importante tratar agressivamente as infecções secundárias que inevitavelmente acompanham-los.
Nota: Os ratos imunocomprometidos na colónia podem permanecer persistentemente infectados com certas doenças.
Uma quarentena pós-infecção é realizada na colônia de ratos e começa somente após os seguintes critérios terem sido cumpridos:
· Todos os ratos se recuperaram
· Todas as representações pararam.
· Todos os ratos nascidos ou concebidos durante a exposição foram desmamados
Pós-Infecção para Patógenos Específicos
· SDA - A quarentena mínima aceitável é de 30 dias (após todos os bebês serem desmamados, todos os ratos são saudáveis, e todos os ratos completaram o seu curso completo de tratamento). Em uma colônia grande ou reprodutiva, não é incomum ver uma quarentena de dois meses apenas para ter certeza de que o vírus não está mais presente.
· Kilham Rat Virus - A quarentena mínima é de 60-90 dias e envolve métodos draconianos de sanitização. Outros fatores podem afetar o período pós-infecção, como infecção persistente em ratos pré-natal ou pós-natal.
· Sendai - A quarentena mínima aceita é de 30 dias (após todos os bebês estarem desmamados, todos os ratos são recuperados, e todos os ratos completaram o seu curso completo de tratamento). Em uma colônia grande ou reprodutiva, não é incomum ver uma quarentena de dois meses apenas para ter certeza de que o vírus não está mais presente.
· CAR Bacillus - Infecção contagiosa persistente que não será resolvida através da quarentena.
· Mycoplasma Pulmonis - Infecção contagiosa persistente que não será resolvida através da quarentena.
Métodos de Quarentena
Em “Home Quarantine”
Muitas vezes os proprietários de ratos farão quarentena, colocando qualquer novo rato (s) em uma sala separada. Este método, juntamente com lavagem de mãos rigorosa, pode ser útil para prevenir a propagação de certas bactérias ou parasitas. Não é eficaz para conter vírus aéreos tais como SDA, Sendai ou Parvovirus.
Usando uma garagem, sala separada, porão, ou varanda conectada à área de vida das colônias não é considerada uma alternativa segura. Esses locais podem reduzir o risco de contágio, mas à medida que você passa de tais áreas para a parte principal da área de vida das colônias, você estará permitindo que o ar que pode estar contaminado com agentes patogênicos no ar entre com você. Isso coloca os ratos residentes em risco de infecção.
A quarentena em casa não é recomendada como um método aconselhável, particularmente se alguém estiver trazendo ratos de "cenários" de alto risco ou se estiver reproduzindo.
Localização separada Quarentena
Como o nome indica, este método de quarentena envolve o isolamento num ambiente livre de rato, quer numa localização separada da colónia, requer uma área onde existe um fornecimento de ar totalmente separado. Este é o método mais seguro de quarentena para uma colônia mais sofisticada ou não-laboratorial.
Alguns locais possíveis são: A casa de um amigo;
A casa de um membro da família;
Um vizinho;
Ou em seu trabalho.
Quarentena persistente
Uma vez que uma colônia é determinada que estar em boa saúde um "cenário" de quarentena persistente pode ajudar a mantê-lo dessa forma.
Há umas recomendações adicionais que você possa seguir:
· Evite lojas de animais que vendem ratos (pois você não sabe a procedência do rato, loja de animais não dão nenhum tipo de garantia quanto a saúde dos animais).
· Não manipular ratos em lojas de animais ou abrigos.
• Evite alojar ratos em áreas onde ratos ferais têm acesso.
Só há um jeito para que não faça quarentena, um veterinário especialista atestando a saúde dos animais.
Fora isso, não confie, FAÇA quarentena em qualquer rato que vá para sua criação.
Não adquira animais de Pet Shop, pois eles não dão garantia nenhuma da saúde ou procedência do animal.
Adquira seus animais com criadores experientes e que zelam pela saúde dos animais que tem.
EXIJA O ATESTADO DE SAÚDE DO SEU RATO, isso é obrigação do CRIADOR.
Os links a seguir contêm informações adicionais:
http://ratguide.com/health/integumentary_skin/ectoparasites.php
http://ratguide.com/health/viruses/kilham_rat_virus.php
http://ratguide.com/health/basics/basic_health_check.php
http://ratguide.com/health/bacteria/car_bacillus.php
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